RSS FeedRSS FeedYouTubeYouTubeTwitterTwitterFacebook GroupFacebook Group

Sobre

December 29, 2021
by Web Editor

[日本語]  [Ελληνικό]  [Deutsch]  [English]  [Русский]

A Platypus (inglês para ‘ornitorrinco’) é um projeto para a autocrítica, autoeducação, e, por fim, a reconstituição prática de uma Esquerda Marxista. No presente a Esquerda Marxista se apresenta em uma ruína histórica. A sabedoria recebida do hoje dita que tentativas emancipatórias falhas do passado se apresentam não como momentos cheio de potencial a ser redimido, mas como “o que foi” – utopia destinada a terminar em tragédia. Como herdeiros críticos de uma tradição derrotada, a Platypus mantém que – após a derrota da “Nova Esquerda” de 1960, e o desmantelamento do estado social e da destruição da União Soviética nos meados de 1980 a 1990 – a desorientação atual da Esquerda significa que mal podemos alegar saber as tarefas e objetivos de uma emancipação social mais que os “utópicos” do passado alegavam.

Nossa tarefa é a crítica e educação em direção à reconstituição de uma Esquerda Marxista. A Platypus mantém que a ruína da Esquerda Marxista como se apresenta hoje, vem de uma tradição cuja derrota foi em grande parte auto-inflingida, por isso a presença da Esquerda Marxista é histórica, e está em um estado tão grave de decomposição que tem sido extremamente difícil de formular demandas sócio-políticas programáticas e coerentes. Em face da catástrofe do passado e do presente, a primeira tarefa para a reconstituição de uma Esquerda Marxista como uma força emancipatória é reconhecer as razões para a falha histórica do Marxismo e clarificar a necessidade de uma Esquerda Marxista para o presente e o futuro. – Se a Esquerda vai mudar o mundo, ela precisa primeiro se transformar!

A improvável – porém não impossível – reconstituição de uma Esquerda emancipatória é uma tarefa urgente; nós acreditamos que o futuro da humanidade depende disso. Enquanto forças devastadoras desencadeadas pela sociedade moderna – capitalismo – continuam, a promessa da emancipação social, não cumprida, ainda pede por redenção. Abdicar disso, ou ofuscar a gravidade das derrotas e falhas passadas por meio do foco em olhar para uma “resistência” “fora” das dinâmicas da sociedade moderna, é afirmar o seu presente, e garantir sua realidade destrutiva do futuro.

A Platypus faz as seguintes perguntas: Qual a relevância do pensamento de teoristas críticos da sociedade moderna como Marx, Lukács, Benjamin e Adorno para a luta pela emancipação social hoje? Como podemos entender a longa história de políticas empobrecidas da Esquerda que conduziram ao presente – após a Esquerda internacional Marxista de Lênin, Luxemburgo e Trotsky, para o vazio de hoje – sem ser aterrorizado ou desencorajado por essa história? – Como as repostas para tais perguntas podem ajudar a tarefa urgente da reconstituição da Esquerda em seus níveis mais fundamentais de teoria e práxis? Como podemos escapar do beco sem saída que a Esquerda se tornou?

Nós esperamos revigorar a conversa sobre a Esquerda que há muito tempo está em declínio, ou virou apenas silêncio, para auxiliar o recomeço de uma política emancipatória prática que está ausente atualmente.

O que a Esquerda tem sido, e o que ela pode se tornar? – A Platypus existe porque a resposta para esse tipo de pergunta, mesmo em sua formulação mais básica, há muito tempo deixou de ser evidente.